Esse livro é o que todos que nos dispomos a ler deveriam ser: uma porta e não um espelho.
- Tatiana Xavier
- 23 de fev. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 31 de mar. de 2021
”A única coisa que o dinheiro pode comprar é plástico-bolha”. Andy Crouch

“É tentador embrulhar nossas vidas num plástico-bolha. Camadas e mais camadas de proteção significam que permaneceremos inteiros até o final. Nós nos embrulhamos em medo, em isolamento, em taças de vinho noturnas ou em nosso querido feed do Instagram. Evitamos assuntos reais, que envolvam pessoas reais, que vivem no mundo real, porque ‘E se eu me machucar?’ E, no entanto, o que esta estratégia nos rende? Uma vida de tédio, falta de impacto, morte espiritual”.
Comprei esse livro há alguns meses e ele ganhou um lugar na pilha que vai até o teto do meu quarto. Mas domingo eu olhei para ele e ele olhou para mim: “vou dar uma lida na introdução para saber do que se trata”. O arrebatamento foi instantâneo.
Jéssica Honegger conta que precisava de uma renda extra para ter condições de adotar uma criança em Ruanda. O que a levou a organizar bazares em casa, frequentados por amigas e amigas de amigas que embarcaram na sua jornada rumo à adoção internacional.
Resultado: além de conseguir adotar Jack, Jéssica fundou uma empresa de venda direta que confere renda à milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade ao redor do mundo.
Esse livro é o que todos que nos dispomos a ler deveriam ser: uma porta e não um espelho.
Será que a fome que sentimos não seria de uma vida mais impactante, livre de plástico-bolha?
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